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Teria Bruto Calaico feito erguer o formidável acampamento romano, que é conhecido pelo nome de Cava de Viriato, se Viseu não fosse, de facto, o centro duma extensa região que era necessário manter submissa sob a ameaça de uma guarnição legionária?

Nada de superior a essa imponente fortificação existe hoje no país, podendo somente comparar-se-lhe o recinto da “Cidade da Mata” de Antanhol, nos arredores de Coimbra, como a Cava, de altos e extensos muros de terra ladeados de um amplo fosso, e também, possivelmente remontando ao Século II A.C., a uma época em que Éminio e Conimbriga acabavam de sujeitar-se ao domínio romano. 

Antíqua e nobilissima, como está consagrada, a cidade de Viseu fica situada no meio duma vasta zona sem grandes linhas de relevo e com uma altitude média de 570 metros (com ponto mais alto na igreja da Misericórdia).

É a capital do maior concelho do distrito que abrange uma área de cerca de 507 quilómetros quadrados, reunindo trinta e quatro freguesias.

Foi pátria de D. Duarte, ducado de D. Henrique e inspirou Grão Vasco. 

Sucessivas gerações legaram monumentos artísticos de todas as idades: O conjunto arquitectónico ímpar constituído pela Sé Catedral, Museu de Grão Vasco, Passeio dos Cónegos e Igreja da Misericórdia, que ladeiam o Adro da Sé; as igrejas e capelas, símbolos da religiosidade do povo beirão; os muros e portas das muralhas, trechos da velha cerca afonsina; as casas senhoriais, dominadas pela beleza fria, mas majestosa, do granito; as janelas e portais manuelinos do velho burgo.

Viseu, cidade jardim, pelos seus espaços verdes bem tratados, preservados do avanço do betão, onde se destacam, os parques de Aquilino Ribeiro e do Fontelo, a par de jardins e recantos ajardinados. 

Viseu, terra de ricas tradições, onde ainda é possível adquirir objectos manufacturados e onde a mesa é recheada de ricas iguarias, acompanhadas pelos excelentes vinhos do Dão, É uma cidade moderna, onde o desenvolvimento quadra bem com tradição. Centro de convergência de modernas vias de comunicação, Viseu atravessa um surto de desenvolvimento.

Cidade eminentemente comercial, abre-se ao investimento e à industrialização, antevendo-se que, nos próximos anos, seja uma das regiões nacionais com maior desenvolvimento nos sectores dos serviços e da indústria. Teria certamente razão quem um dia disse que: “Quem não viu Viseu Não sabe o que perdeu...”

Ponto de Interesses:  Dólmen da Lapa do Repilau em Couto de Cima; Dólmen em Rio de Loba, Mataltar de Vale de Fachas, a 5 Km de Viseu; Miradouro da Via Sacra; Miradouro de Santa Luzia; Miradouro de Cabeço de Pascoal; Miradouro de Nossa Senhora do Crasto; Perímetro da Serra do Crasto; Perímetro de S. Salvador; Perímetro de S. Miguel e S. Lourenço; Feira Franca de S. Mateus; Jardim das Mães, local de passagem para o Museu Almeida Moreira; Praça da República (Rossio), com mural de azulejo de temática regionalista; Parque da cidade (Aquilino Ribeiro); Parque do Fontelo.

Artesanato:  Rendas de Bilros; Colchas regionais; Vime e Verga; Tanoaria e latoaria; Ferro forjado; Estanhos; Bordados de Tibaldinho; Flores de papel; Loiça negra de Molelos.

Gastronomia:  

Pratos Típicos: Sopas: Sopa de feijão frade; Sopa de castanha; migas de nabiça.

Peixe: Trutas de escabeche.

Carnes: Favas guisadas com negrito; rancho à moda de Viseu; grelos com chouriço; vitela de Lafões; cabrito assado no forno do pão; rojões com morcela.

Vinhos: Maduro do Dão; verde de Lafões.

 

Câmara Municipal de Viseu

Telefone:  (+351) 232 423 501

Email:  cmviseu@mail.telepac.pt

Site:  www.cm-viseu.pt

Feriado Municipal:  21 de Setembro

Número de Habitantes:  93.501

Superfície:  507 Km2

Número de Freguesias:  34

Resumo Histórico:  Capital da Beira Alta, verdadeiro coração da Beira, Viseu é uma das mais características cidades portuguesas. Ocupando, por motivos geográficos, arqueológicos e sentimentais, o lugar primaz da beira tradicional, Viseu eleva-se, na inovação capitular provincial, à categoria de centro geométrico duma vasta divisão territorial cujas origens arrancam, porventura, de tempos proto-históricos. 

Indiferente a simpatias ou predilecções, a Geografia, geradora da História, revela e justifica a primazia viseense: acessibilidade, clima, facilidade de cultivos, predestinação populacional.

 

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