
Câmara Municipal de Armamar
Telefone: (+351 ) 254 851 851
Email: camaraarmamar@mail.telepac.pt
Site: http://www.cm-armamar.pt
Feriado Municipal: 24 de Junho
Número de Habitantes: 7.492
Superfície: 112,2Km2
Número de Freguesias: 19
Resumo Histórico: Concelho cuja área pertenceu ao concelho de Santa Maria de Salzedas, teve foral dado por D. Manuel I em 3 de Maio de 1514.
Na época castreja já o concelho era habitado por uma população que vivia alcondorada no cimo dos montes, nos castros. O castro mais imponente do concelho é o de Goujoim, com uma muralha ainda hoje impressionante.
Restos castrejos haverá ainda na Queimada e S. Domingos de Fontelo. Quando os romanos aqui chegaram continuaram a aproveitar a estratégica localização do castro de Goujoim. Na sua base implantaram um marco fronteiriço entre os Arabrigenses e os Coilarni que aqui tinham os seus domínios.
À época romana tem sido atribuída a Ponte de Santo Adrião, sobre o rio Tedo, no caminho Municipal nº 1101. Está classificada como Imóvel de Interesse Público.
Da Idade Média merece destaque o núcleo de sepulturas escavadas na rocha junto ao castro de Goujoim.
Deste mesmo período data o ex-libris do concelho, a igreja matriz da vila. É o único monumento concelhio classificado como Monumento Nacional. De um período de transição entre o românico e o gótico pode datar-se a igreja de S. Domingos de Fontelo a cuja fundação anda ligada curiosa lenda popular. Diz-se que junto à capela existia uma pedra sobre a qual deviam passar a noite as mulheres que não conseguissem engravidar. A fama da pedra chegou a D. Afonso V que ali veio com a sua régia esposa. Passados nove meses nascia a princesa que havia de ser santa, Santa Joana. D. Afonso V teria então mandado construir a capela. Significará esta lenda a existência de um culto da fertilidade anterior ao cristianismo?
O que é certo é que a capela apresenta um portal de arco apontado e uma faixa decorativa de motivos fitomórficos, o que mostra como é anterior a D. Afonso V.
No reinado seguinte, com D. Manuel, Fontelo teve foral novo dado pelo rei e do concelho antigo restam a cadeia e o paço, que é afinal uma casa do século XVIII.
Deste reinado será o pelourinho de Goujoim, símbolo do pequeno concelho que aqui teve a sua sede.
Dos séculos seguintes (XVII-XVIII) são grande parte das igrejas do concelho e alguns solares que ainda hoje se podem ver: Casa Grande de Gojim que foi solar dos condes de Vila Flor e Alpedrinha; a igreja de S. Martinho das Chãs; a igreja de Goujoim ou a casa solarenga com brasão que se pode ver na vila, a que pertencia a capela da Srª da Conceição com azulejos do século XVII.
Pontos de Interesse:"Miradouro do Monte de São Domingos em Fontelo; Elevação do Monte Raso, próximo da Capela de S. Lourenço, em Queimadela; Miradouro de Misarela, verdadeiro ex-libris de Vila de Armamar; Cascata do Temilobos; Monte Castro em Goujoim, encontra-se numa eminência rochosa sobranceira á povoação de Goujoim, a cerca de 820 m de altitude; Serra da Senhora da Piedade em São Martinho; Monte da Senhora da Costa em São Romão; Serra da Senhora da Graça ou do Perdão, em Vila Nova, onde se ergue a Ermida Branca, na freguesia de Santa Cruz; Monte de Nossa Senhora da Graça em Cimbres.
Artesanato: Cestaria de verga em Goujoim e Fontelo; Latoaria em Queimadela; Tecelagem de Lã; Calçado de madeira; tanoaria em Goujoim.
Gastronomia: Pratos Típicos: Bacalhau à Zé da Chiba; Cabrito assado, Guisado de abóbora com bacalhau).
Queijos: Queijinhos de Vila Nova em Santa Cruz.
Doces: Pelo Natal Orelhas de Abade(fritas lêvedas) Pela Páscoa Bolo Podre ou Bolo Amarelo.





