
Câmara Municipal de Nelas
Telefone: (+351) 232 941 300
Email: cmn@mail.telepac.pt
Site: www.cm-nelas.pt
Feriado Municipal: 24 de Junho
Número de Habitantes: 14.283
Superfície: 122 Km2
Numero de Freguesias: 9
Resumo Histórico: Entre o Mondego e o Dão, o concelho faz fronteira com Mangualde e Carregal do Sal. Área relativamente reduzida (122 quilómetros quadrados) é o mais pequeno do distrito quanto ao número de freguesias que são 9. A sede, fica a 23 quilómetros da capital do distrito e é servida por estação da linha da Beira Alta, factor importante do desenvolvimento local e, de certo modo, relevante para a implantação de estruturas produtivas.
Nelas é, efectivamente, novo pólo de atracção turística dos mais interessantes e polivalentes do distrito e província.
A vila (no extremo do planalto de Viseu), na encruzilhada das EN 231 e 234, enquadrada na estrutura urbana remodelada e aprazível, onde é agradável viver. O roteiro que propomos é vasto e diversificado, sobretudo no tocante ao património colectivo, apesar da formação recente do concelho. São famosos os jardins da casa senhorial dos Tavares, abertos aos fins de semana durante o Verão, igreja matriz de Nelas, reconstrução de raiz barroca, capela de N. ª Sr. ª do Viso (Carvalhal Redondo), solares do Visconde de Pedralva e Abreu Madeira (Canas de Senhorim), igreja matriz de Vilar Seco, Casa da Câmara, da Aguieira e, na mesma localidade, solar dos Sacaduras (1522), solar dos Cunhas (Santar), conhecida por Caso do Paço, igreja da Misericórdia e solar dos Amarais (Santar) e, na mesma povoação, capela de N. ª Sr. ª da Piedade (1728) e casa das Fidalgas. Finalmente, os pelourinhos de Vilar Seco e Aguieira integram os principais monumentos do concelho. Freguesia do concelho de Senhorim, suprimido a 9 de Novembro de 1852, Nelas passou, nesse mesmo ano, a concelho por carta régia de D. Maria II. Todavia, as terras de Nelas remontam, pelo menos, ao neolítico com vestígios assinalados. Também chegaram até nós vestígios da ocupação romana ( sepulturas no Folhadal, Vilar Seco e Canas de Senhorim ). Servido pela estação do caminho - de - ferro de Canas - Felgueira, da linha da Beira Alta, esta freguesia é das mais prósperas do município, produzindo excelentes vinhos, azeite, legumes e cereais. D. Sancho I elevou a localidade a cabeça de couto do mesmo nome (1224) que D. Dinis passou à posse do cabido viseense em que se conservou até 1514, quando D. Manuel concedeu foral novo. A igreja matriz de Canas é templo de singular envergadura arquitectónica, a merecer visita. Nos limites da «terra» de Zurara, mas já na de Senhorim, fica Santar, atraente povoação na margem esquerda do Dão e acerca de 8 quilómetros da sede do concelho. Teve mercês nobiliárquicas nos títulos concedidos pelos Filipes aos condes e marqueses de Santar, fiéis à causa espanhola e, por isso, despojados deles depois de 1640. As ruínas do palacete dos Cunhas, construído por D. Pedro da Cunha (1609) foram integradas na casa do Soito com escadaria de balaústres em granito, jardins e terraços ajardinados ao gosto aristocrático de setecentos.
Os atractivos turísticos não se quedam pela história, exemplares da nobreza monárquica e atractivos das concorridas Termas. As tradições soube, de igual modo, o povo conservá-las e dinamizá-las nas feiras, festas e romarias. Os festejos carnavalescos de Nelas e Canas de Senhorim são cartaz de difícil concorrência nas terras beiroas, onde as manifestações populares do Entrudo conseguiram afirmar-se pelo cunho regional que as enforma. Com notável pujança nos últimos anos e raízes nas famosas «Cegadas » , constituem ponto alto os desfiles de carros alegóricos e corsos com dois cortejos concorrentes que culminam na troca das rainhas que irão reinar, cada uma, no corso adversário dos dois bairros. Os festejos da sede do concelho não podem dissociar-se dos que têm lugar firmado em Canas, de tradições muito mais antigas. Os corsos do Paço e Rossio têm por principal característica de sair vencedor o que virar a seu favor o entusiasmo e aplauso da maioria do público.
Artesanato: Tapeçarias; Bonecos de pano; Miniaturas de mobílias e utensílios domésticos.
Gastronomia: Pratos Típicos: Bacalhau dourado; os peixes (barbo, boga, robalo, enguia e carpa da barragem da Aguieira) e Morcela de sangue com grelos.
Doces: Bolo canta-galo.





