
Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva
Telefone: (+351) 232 609 900
Email: geral@cm-vilanovadepaiva.pt
Site: www.cm-vilanovadepaiva.pt
Feriado Municipal: 2 de Março
Número de Habitantes: 6.141
Superfície: 168 Km2
Número de Freguesias: 7
Resumo Histórico: O concelho é limitado a norte pelos concelhos de Castro Daire e Moimenta da Beira, Sátão a sul, a leste ainda por Sátão e Moimenta e, a poente, Castro Daire e Viseu. A sua área é de cerca de 168 quilómetros quadrados que se distribuem por sete freguesias.
Quem quiser contactar a cultura pré-histórica (e castreja) encontra em todas as freguesias vestígios e exemplares conservados de edificações dolménicas, especialmente em Alhais, Pendilhe e Touro. A Orca dos Juncais, (do neolítico) a principal do concelho, é monumento nacional.
O topónimo Antas (a sul de Queiriga) documenta, sem reservas, existência de dólmens. de inconfundível riqueza (e variedade) arqueológica, sobretudo pré-romana, a norte do Paiva fica a maior parte dos castros. Fráguas foi dos primeiros e mais extensos concelhos da actual área do município que englobou Barrelas (sede de concelho), substituída pela denominação mais recente (2 de Maio de 1883) de Vila Nova de Paiva. O documento mais antigo que se conhece sobre estas terras reporta-se a fins do governo de D. Teresa (1128), mãe de D. Afonso Henriques, doando e coutando Fráguas ao nobre cavaleiro de S. João de Tarouca e Fráguas e Barrelas foram propriedade do mosteiro de Arouca. Vila Cova foi comendada das ordens de Malta e Hospital que receberam as terras (e a igreja) das mãos de Urraca Afonso e Pendilhe (igreja) pertenceu ao padroado do mosteiro de Alpendurada. Pelas reformas do liberalismo foram extintos os concelhos de Alhais, Vila Cova, Pendilhe e, Fráguas, herdeiro de todos eles, à excepção da freguesia de Queiriga que passou ao concelho de Viseu. Data do mesmo ano (1836) a promoção administrativa de Vila Nova de Paiva com a designação de Fráguas até finais do século XIX. Barrelas (1883) tornou-se sede de concelho mas com o nome de V. ª N. ª Paiva, para ser extinto em 1895 e, definitivamente, restaurado três anos depois, após generalizada contestação (firme e determinada) dos munícipes espoliados.
Ponto de Interesses: Alminhas em pedra, Prisão, moinhos de água e construções típicas em Fráguas; Relógio de Sol e Canastros (Espigueiros) em Pendilhe; Monte e Miradouro do Calvário e construções típicas em Vila Cova-à-Coelheira; Construções dolménicas, moinhos de água e uma cruz romana-bizantina em Vila Nova de Paiva; Minas de Queiriga; Praça do Município e Largo da Feira em Vila Nova de Paiva; Viveiro de Queiriga; Lugar do «Caldeirão», no rio Côvo, na freguesia de Touro.
Artesanato: Burel pisoado e por pisoar; Serguilha; Varas de linho tecido; Lã de ovelha fiada; Palhoças e polainas de juncos; Tamancos de pau de ameiro, com encoiras e biqueiras ferrados a brochas; Cestos de vime; Colchas de farrapos tecidas no tear; Chapéus de palha; Cabaças; Objectos diversos de madeira.
Gastronomia: Pratos Típicos: Trutas do Paiva de Côvo em molho de escabeche; Coelho guisado com carqueja; Cabrito de caldeirada; Torresmos e sarrabulho com batatas; Presunto e fumeiro (salpicão e chouriça); Carneiro ensopado (prato antigo); Papas de farinha com costeletas; Papas de relão (milho); Caldo de abóbora com leite; Broa de milho e centeio cozida nos fornos comunitários.
Doces e Sobremesas: Bolos de ovos cozidos nos fornos comunitários; Queijo de cabra.





